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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

QUANDO CRIANÇA SUPER-HOMEM, QUANDO HOMEM....


Existem dias em que as cores ficam ofuscadas pela vida, em que todos estamos meio fora de nós mesmos. Parece que estamos ao lado, como se fôssemos outra pessoa vendo a nós mesmos atuar em uma grande cena do teatro que é a vida. Aliás, a vida às vezes é meio confusa. Quando criança, ela é algo mágico, um eterno descobrimento de tudo que gira e está no entorno de nosso mundo. Nosso mundo pode ser mínimo, mas para nós é tudo que existe e mais parece uma imensidão de acontecimentos. Quando uma borboleta voa, paramos e ficamos a analisar suas asas batendo com a perfeição que o mundo a criou. Nossos pais dizem que ela antes era uma lagarta e que na vida as coisas se transformam. Tudo muda, a vida muda e nossas ações mudam. Nossa cabeça muda. Nossas convicções mudam e nossas atitudes seguem o mesmo ritmo e rumo. Rumos, que fazem as coisas tomarem uma direção. Afinal, o quanto podemos interferir no rumo das coisas? Pergunto pelo simples fato de, por vezes querermos algo, apostarmos nisso e as situações e coisas parecem caminhar pro lado oposto. E quem disse que o lado oposto é oposto? Ele pode ser o mesmo lado, dependo da maneira como estamos vendo tudo. Isso tudo é muito louco e já nem sei mais o que é o certo e o errado, o que devo fazer ou não fazer. Aliás, escrevi isso tudo e não cheguei a nenhuma conclusão, ou seja, estou completamente desorientado na vida, pois quando deixamos de sermos crianças, a vida torna-se muito complicada.

Escrito em 04.12.2010