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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Um Pedaço de Nossas Vidas

                                          Foto: Rafael Cabeleira Filho

Um pedaço de nossas vidas pode representar um período de muita emoção.
Um pedaço de nossas vidas remete a algo guardado bem no fundo do peito.
Um pedaço de nossas vidas pode conter lembranças de momentos marcantes de nossa existência.
Um pedaço de nossas vidas pode estar ligado a um determinado lugar, considerado muito especial.
Um pedaço de nossas vidas pode ser felicidade.
Um pedaço de nossas vidas pode ser nossa própria casa.
Um pedaço de nossas vidas, para ser especial, precisa ser algo que faça viajarmos no tempo para saber que os instantes valeram a pena.
Um pedaço de nossas vidas, tão representativo, pode estar em nossas mãos.
Imagino o que deve estar sentindo meu irmão ali do lado, agora também na beira de um de nossos cartões postais, pensar no que vai acontecer com sua velha casa.
Em breve, meu irmão de muita peleja irá ver seu lugar ruir. Hoje ele habita uma casa nova, moderna, bonita e com a grandeza merecida.
Em 2012 segurei em minhas mãos um longo pedaço da minha vida, após estacionar meu carro na Edivaldo Pereira Paiva, subir numa montanha de concreto quebrado e, por motivos sentimentais, guardar um pedaço de mim.
Desde os instantes, dentre os quais, consigo recordar minha existência, por ali estive. Um lugar onde vivi muitas emoções.
Do clima de euforia por uma manifestação de glória ao momento de angustia e frustração.
Assim vive quem é apaixonado por seu território, o lar da alma e do coração.
Esse pedaço de minha vida, no qual foi o motivo de minha inicial manifestação, dará lugar a uma nova e imponente residência remodelada, digna de representar nossa terra no maior evento do planeta.
Durante alguns anos de minha vida, saí de meu lugar e fui para perto das quatro linhas.
Foi um longo tempo observando meus correligionários no lugar onde sempre estive.
O tempo passa, as coisas mudam.
A evolução e a modernidade atropelam.
Ainda consegui estar ali, por mais um tempinho antes do pedaço de minha vida começar a ser substituído.
Hoje, o que restou para mim de um lugar representativo em minha vida, está aqui em minhas mãos.
Obrigado por tudo Anel Inferior, Gigante da Beira-Rio, contigo estive por anos e jamais te esquecerei.

Rafael Cabeleira