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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A profecia de Guto Ferreira


O colorado de quatro costados já está vendo a tão sonhada luz no fim do túnel. A dura lição que os vermelhos vêm passando é uma provação, mas desta vez no âmbito das quatro linhas. Uma verdadeira legião, que iniciou o ano, obrigada a engolir todas as cornetas e brincadeiras um dia proferidas, no maior exemplo do “aqui se faz, aqui se paga”. De Academia do Povo, Clube do Povo e Campeão de Tudo, o Internacional precisou se reinventar e ter a consciência de onde estava pisando, para encarar a pior crise de sua existência, estar no amargo grupo de times grandes que firmaram matrimônio com a segunda divisão.

Já não é mais momento de buscar culpados e elencar responsáveis. Aliás, essa verdadeira desunião que tomou conta do clube nos últimos anos não poderia ter outra consequência. O biênio 2017 e 2018 do presidente Marcelo Medeiros, depois de alguns percalços iniciais, dá indícios de ser o start para a volta do Internacional forte e vencedor. Errar faz parte, mas é preciso aprender com os erros, perseverar e encontrar soluções, sem perder as convicções. A troca de Antônio Carlos Zago por Guto Ferreira é um exemplo. Em sua chegada, o treinador não obteve os resultados esperados, mas com tempo para trabalhar, aos poucos, o Colorado foi encontrando a trilha que o levará ao seu lugar.

Logo após sua chegada e os primeiros jogos marcados pela irregularidade, tomei a liberdade de ligar para o treinador Guto Ferreira, amigo que conheci em minha passagem como repórter esportivo e setorista do Sport Club Internacional na década passada. A chamada foi para falar sobre uma coletiva concedida, os primeiros atritos com a reportagem e as críticas que começavam a surgir. Ao longo da ligação conversamos sobre a equipe e o grupo de jogadores. Guto foi enfático, afirmando que o grupo era bom, estava fechado e logo os resultados apareceriam. - Lá pelo meio do mês de outubro ou um pouco mais estaremos de volta à primeira divisão - foi a frase mais importante dita por Guto.
Está se confirmando e o tal casamento do Internacional com a segundona finalmente está perto do divórcio tão esperado e aguardado pela nação vermelha.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/noticia/2017/09/rafael-cabeleira-a-profecia-de-guto-ferreira-9887340.html

segunda-feira, 31 de julho de 2017

A tormenta e a esperança




O mar está revolto.

É tempo de tormenta.

A imunidade baixa e a angústia toma conta.

O ser humano necessita aprender e evoluir através dos revezes, que resultarão em crescimento.

Somos assim, tomamos decisões, as quais têm consequências diretas para outras pessoas.

O crescimento e a evolução, muitas vezes precisam estar atreladas aos conflitos gerados por nossas frustrações e derrotas.

Os dias vão passando e o homem maturando seus medos e ansiedades, até que o tempo passa a ser o melhor remédio para sanar os conflitos internos.

Estamos em busca do sol, que aquece a alma e realiza a transformação.

É preciso perseverar e acreditar que tudo acontece por algum motivo.

As promessas se dissipam no tempo com a sequência do quotidiano e farão brotar mais uma vez uma planta chamada esperança.


quinta-feira, 30 de março de 2017

A Saudade




Saudade das boas lembranças da infância
Do tempo no qual gostaríamos que nunca tivesse acabado
De jogar bola no meio da rua
De simplesmente estar junto dos amigos do bairro

Saudade do cheiro da praia
Do cheiro de bebê
Do cheiro do mato, da chuva e da primavera
Da simplicidade de conviver em harmonia

Saudade do calor do ser humano
Do acordar disposto com vontade de dizer “bom dia”
Das risadas incontroláveis
De chorar de emoção por uma rica recordação

Saudade do tempo em quer tínhamos a vida inteira pela frente
Dos sonhos e aspirações
De experimentar a paixão, o amor e a liberdade
De sentir o poder de um beijo

“Saudade é o preço que pagamos por termos vivido momentos inolvidáveis”


Foto/texto: Rafael Cabeleira