No sábado passado o dia estava meio estranho. pela manhã muito sol, que logo logo virou num nublado só. Pior ainda foi no meio da tarde, na qual garoava vez em quando. Foi aquele verdadeiro chove não molha. Pingo aqui pingo ali, nós estávamos em uma praça do bairro Assunção. De repente não lembro cargas d'água, falei em bicicleta. Foi neste instante que a Dona Fernandinha exclamou: Quero andar de bici!!!
O negócio era mais ou menos assim. Depois de ter abandonado o futebol há muito pra não me machucar e ter retornado algumas vezes só pra machucar outras vezes, resolvi voltar a jogar. Bom, isso tudo depois de uma lesão no joelho que me deixou mais de um ano praticamente parado. Moral da história, perdi massa muscular na perna do joelho afetado e, foi-me recomendado reforço muscular na dita perna. Retornei ao futebol. Foram três jogos até sofrer a primeira lesão muscular em 38 anos. Eu sei, a culpa foi minha por ter ignorado o reforço muscular.
Explicação da lesão no joelho: No verão e férias de 2010, aluguei uma casinha pra passar 10 dias na Praia do Rosa. Puro tesão pra praticar meu surfe bem mais ou menos. Mas peraí! No Rosa solito a noite se fazia necessária. Acontece que aquela loira maldita que me acompanhou por toda noite no antigo Beleza Pura, lá nos altos da madrugada me derrubou. Literalmente essa gatíssima chamada Bohemia, me fez despencar do 1º andar diretamente pro térreo da casa alugada. Despertei em meio a queda, rolando pela escada, após os indícios de ter ido ao banheiro meio borracho em transe. Foi isso, ligamento colateral medial esticado, menisco semi-moído e cartilagens rasgadas. O surfe ficou nos olhos, pois enquanto meu bruxo Jaison Japonês aproveitou o swell tão esperado, o Belêra velho de guerra sentadinho embaixo do Guarda-sol, perna pra cima e saco de gelo. " carái"!!!
Voltando ao assunto principal, depois da exclamação da Nanda, prometi que no dia seguinte andaríamos de bike.
Pneus calibrados, cadeirinha pra Fernanda e o Seu Rafael Cabeleira Filho no seu camelo próprio. Mateira na bagageiro presa com um extensor. Mochila nas costas com água, bolachas, roupas extras, lencinho umedecido e a bola do seu Rafinha. Começava o passeio. Saindo do Centro a primeira parada foi no Parque Marinha do Brasil. Rápida passada na pista de Skate, onde o snake , mais uma vez repito, já não existe mais. Na pracinha do Marinha ficamos por uma hora com direito a fotos. porém ali o Rafael não conseguia jogar futebol. Partiu pra Redenção. Parada na Pracinha que fica ao lado dos campos de jogar bola. Rafinha na correria, Nanda na pracinha, bicicletas acorrentadas, chimarrão pro pai dos bebês e quando a noite avisava chegar, partiu pra casa. A perna resistiu bravamente. Foi muito bom. Nós 3: Cabeleira, Rafinha e Nandinha. Bom d+!!!
