Os personagens da geração 80, que não se afundaram no sumiço ou simplesmente desintregaram-se no tempo e espaço, ainda podem redescobrir nossa cidade. Quase todos amavam e deliravam, quando ao final das férias retornavam para a escola. Viver uma cidade agitada e cheia de opções, transformam o imaginário de um adolescente. Mas aquela Porto Alegre, de tantos olhares apaixonados, iria mostrar o seu lado ruim e estressado. Devoraria aos poucos o brilho da tranquilidade interior.
O tempo mostra as reações adversas de uma vida metropolitana. O desgaste psicológico atua concomitante ao desgaste físico e, por muitas vezes, atinge o ser. O homem, dar-se-á conta dos indícios de sua vida de instinto primitivo. A natureza da vida faz a natureza mãe bater na porta. Cada vez mais, o ser-instinto-animal começa a buscar contato com o mais simples e gerneroso que lhe foi dado. O campo e os mares, cascatas e matas, a calmaria para alma começa a ser buscada. Estar na metrópole, começa a gerar dor de cabeça aos velhos amantes das noites de muita loucura e badalação de outros tempos. Mas ainda existem muitas coisas que podem amenizar o problema de quem ganha a vida por aqui. Nosso rio possui a velha magia de sempre e existem opções que podem fazer ressurgir o brilho por nosso Porto dos Casais.
Trabalhando como repórter fotográfico da Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, tive a oportrunidade de cobrir a assinatura do convênio para a implantação de um terminal do Catamarã no bairro Cristal. A Hidrovia realiza viagens diárias entre as cidades de Porto Alegre e Guaíba. Além de ser mais uma opção para desafogar o trânsito, é uma grande maneira de resgatar o gosto por nossa querida e amada Porto Alegre. Fotografe esses momentos especiais de nossa cidade.
